quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Reunião do PSDB nacional vai bater o martelo sobre futuro do senador Cássio Cunha Lima



O PSDB nacional tem pressa e já marcou a data. No mais tardar em janeiro, o senador Cássio Cunha Lima terá que se decidir se cede a pressão e aceita disputar o governo do Estado, rompendo assim a aliança com o governador Ricardo Coutinho (PSB), ou se adiará para 2018 o sonho de voltar ao Palácio da Redenção. Principal partido de oposição ao governo do PT, o PSDB nacional quer refletir com bastante cuidado sobre a situação na Paraíba, sob a perspectiva da campanha presidencial em torno do nome do senador mineiro e presidente da legenda, Aécio Neves.

De acordo com o jornalista Marcos Alfredo, a conveniência ou não para os tucanos sobre a candidatura do também senador Cássio Cunha Lima é o grande ponto de discussão dentro da sigla. Como principal protagonista no processo, Cássio será convocado para uma reunião de cúpula, durante o mês de janeiro, quando haverá uma definição completa sobre a situação do senador paraibano no ano eleitoral de 2014. Na ocasião, os tucanos vão decidir se será mais interessante que Cássio concorra às eleições ao Governo do Estado na Paraíba ou participe como um dos principais coordenadores da campanha de Aécio.

Na Paraíba muitos tucanos a exemplo do senador Cícero Lucena e do deputado federal Ruy Carneiro, defendem que o melhor seria mesmo ter o ex-governador na disputa pelo Palácio da Redenção. No visão desses tucanos, essa decisão fortaleceria o partido no Estado, ampliaria o poder de coesão em torno do nome de Aécio na Paraíba e não deixaria o partido a reboque, mais uma vez, do projeto do PSB - que também já tem pré-candidato lançado: o governador Eduardo Campos, do vizinho Pernambuco, e presidente nacional da legenda do governador Ricardo Coutinho.

A questão jurídica, naturalmente, fará parte da análise do Caso Cássio por parte do PSDB. Para o partido, só haverá sentido em se assumir o risco de uma candidatura majoritária com absoluta margem de certeza de que não haverá "adversidades legais", ainda por conta da lei da Ficha Limpa. Embora haja sentimento de segurança em relação à questão, a intenção da cúpula tucana é, principalmente, de não expor o importante quadro em um intrincado jogo de polêmica em plena campanha nacional.

Alguns aliados de Cássio, a exemplo do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), sabem que a decisão de Cássio e encarar uma nova campanha e o rompimento com o aliado Ricardo, requer uma análise profunda. E terá forte influência na decisão partidária do PSDB nacional.

VITRINE DO CARIRI
PBAgora

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