O Ministério da Saúde
liberou em setembro R$ 30,4 milhões referentes à segunda parcela de recurso
adicional para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Ao todo, 3.148 municípios
em 20 estados e o Distrito Federal serão beneficiados porque cumpriram
critérios para intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito
transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O envio da segunda parcela
foi condicionado ao cumprimento de alguns critérios, especialmente a realização
de levantamentos sobre a infestação em imóveis e o monitoramento por ovitrampa
ou larvitrampa (armadilhas que identificam a presença de mosquitos na região)
nas cidades sem infestação do mosquito. A primeira parcela, de R$ 91,2 milhões,
foi liberada em janeiro.
Por causa da epidemia de
febre amarela, ocorrida nos últimos meses, o Ministério da Saúde antecipou o
repasse da segunda parcela do recurso extra para todos os municípios dos
estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo, totalizando R$ 29,3 milhões. No entanto, alguns municípios terão que
restituir ao Fundo Nacional de Saúde os valores recebidos antecipadamente por
não terem cumprido os critérios para o recebimento.
Em 2017, até 2 de setembro,
foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução
de 84,8% em relação ao mesmo período de 2016. Os casos de febre chikungunya
reduziram 34,2% no período, com o registro de 171.930 casos prováveis.
Até 2 de setembro, foram
registrados 15.586 casos prováveis de zika em todo país, uma redução de 92,6%
em comparação a 2016. Em relação às gestantes, foram registrados 2.105 casos
prováveis, sendo 728 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou
laboratorial.
Agência
Brasil
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