A violência gratuita, covarde e sem direito de defesa
contra a enfermeira Édna Brito Lima, 41 anos, ocorrida na madrugada desta
terça-feira, dia 26, dentro do Hospital Regional de Patos revoltou os
profissionais de saúde da cidade. Édna foi agredida na Área Verde do Hospital
quando estava em pleno exercício da profissão. A enfermeira teve dentes
quebrados, hematomas no rosto e sente fortes dores de cabeça após os socos no
rosto.
A agressão ocorreu por volta das 03:30h da manhã desta
terça. De acordo com relatos de profissionais, e da própria vítima, o agressor
agiu de forma inesperada e socou o rosto de Édna que após cair ao chão
continuou sendo agredida. Os colegas da enfermeira ao presenciarem a cena
trataram de conter o agressor e chamar a segurança do Hospital Regional de
Patos.
O agressor foi identificado como Sandoval José da
Conceição, idade desconhecida, residente no Município de Água Branca – PB. O
agressor foi preso em flagrante e está em poder das autoridades de justiça e
segurança na Delegacia Regional de Patos. Sandoval disse que não sabe por que
praticou a agressão. Ele disse que estava acompanhando seu irmão que havia
fraturado o dedo.
Relatos dão conta que o agressor passou a tarde
perturbando no Hospital Regional de Patos e precisou ser colocado para fora por
funcionários. O irmão da vítima que estava em atendimento no Hospital, no
momento da agressão, chegou a retirar Sandoval de perto da enfermeira no
momento da agressão.
Uma equipe do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba
– COREN/PB formada por Dr. Edson Gomes e por Mariluy Sá esteve prestando
solidariedade à vítima. A reportagem conversou com Dr. Edson Gomes que relatou:
“Houve falha na segurança do Hospital Regional de Patos.
O hospital deve ter
segurança durante 24 horas para os profissionais de saúde. Os que estavam
escalados para trabalhar estavam dormindo. Vamos pedir um relatório
circunstanciado da direção sobre esse fato”, disse Dr. Edson (foto).
A reportagem também falou com a diretora do Hospital
Regional de Patos, Sílvia Ximeses, que disse que todas as medidas legais foram
tomadas e que a assessoria jurídica está disponibilizada. O corpo médico também
foi colocado a disposição da vítima. "Assim que a enfermeira precisou da
segurança foi socorrida. Major Luciano me falou isso. Mas é complicado prever
quando absurdos como esse irão acontecer. Eu lamento profundamente, pois também
sou enfermeira e sei como me sentiria num caso como esse", disse Sílvia.
Jozivan
Antero – Patosonline.com
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