A mulher de 22 anos que pulou do quinto andar de um
edifício garagem em Manaíra, Zona Leste de João Pessoa, pode ter se jogado do
local porque teria uma dívida de R$ 50 mil com um banco, revertidos em
investimentos na Telexfree. A empresa continua com todas as operações
bloqueadas e o dinheiro dos divulgadores também está retido devido a ordens
judiciais.
De acordo com informações da assessoria de comunicação do
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na Capital, a mulher
está internada em situação gravíssima na Unidade de Terapia Intensiva (UTI),
onde se recupera de um politraumatismo, ou seja, uma série de fraturas em
várias partes do corpo.
Alguns parentes e amigos da vítima informaram ao Portal
Correio que a mulher teria conseguido cerca de R$ 50 mil para investir na Telexfree,
mas, como não teve retornos e a empresa foi impedida pela Justiça de continuar
as operações, ela se desesperou e pulou do prédio por não ter condições de
recuperar o dinheiro que havia adquirido emprestado.
Ela se jogou do edifício garagem na noite da última
sexta-feira (22). O Corpo de Bombeiros e as equipes de Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência intervieram para evitar o caso, mas a mulher não aceitou as
negociações e acabou pulando.
Telexfree
Desde junho de 2013, que a Telexfree foi classificada
pela Justiça do Acre como uma pirâmide financeira e como essa prática é
configurada criminosa, a corporação está proibida de realizar novos cadastros
de divulgadores e de efetuar pagamentos aos já cadastrados, sob pena de multa
diária de R$ 100 mil por cada novo cadastro ou pagamento.
Apesar de tentativas de acordos, promotores do Ministério
Público do Acre querem o fim da empresa e a devolução de todo o dinheiro
investido por divulgadores, em todo o Brasil.
Por
Alisson Correia
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